O
dia que escolhi para morrer.
Pena
que ninguém entenda claramente como eu vejo a morte.
A
morte é o desprendimento de um hábito.
Qual hábito eu resolvi largar?
Qual hábito eu resolvi largar?
O
hábito de não me expressar como deveria; e gostaria.
Escrever
é o que faço. Mas tenho que fazer mais. Muito mais!
Tenho que falar. Tenho que gritar! Tenho que rir e fazer outros rirem também.
Chorar um drama Sheakesperiano.
Tenho que falar. Tenho que gritar! Tenho que rir e fazer outros rirem também.
Chorar um drama Sheakesperiano.
Ah!
A arte. É uma expressão tão bela do ser humano.
É a mais pura e profunda expressão de quem somos, ou queremos ser.
Que
dia bonito, com chuva e céu cinza. Com vento e relâmpagos. É a mais pura e profunda expressão de quem somos, ou queremos ser.
Muito melhor que um dia ensolarado e com céu azul.
Argh! Tenho nojo de dias assim. São tão falsos superficiais.
Céu azul não significa “dia bonito”.
Abaixo à ditadura do senso comum que não consegue ver a beleza de um dia de chuva.
A melancolia no ar! Ah, como é doce o café nesses dias amargos.
Como é bom o cigarro, nesses dias sem sol.
A vida é feia! E é assim que deve ser! Para que a ARTE pareça ainda mais bonita do que já é!
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